Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.


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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Fim de ano na estação


Não foi a estação de S. Bento que desenhei no dia 30 de Dezembro, mas o que se vê a partir dos degraus dela: a Sé do Porto à esquerda e a Rua Mouzinho da Silveira a descer em direcção ao rio. E o sol quase a pôr-se pelas cinco da trade, tão perto que estávamos do solstício de Inverno:


É um dos sítios mais típicos, rudes e barulhentos do Porto e uma bela forma de fechar o ano, sobretudo na excelente companhia dos PoSk (Porto Sketchers). Fotografia da aguarela posterior e do animado grupo AQUI.

10 comentários:

hfm disse...

Gosto muito, Miú.

Pedro Alves disse...

Gosto bastante e ainda mais da versão colorida que ficou bem dramática. Não vejo razão para ela não estar aqui neste blog ;)

Teresa Ruivo disse...

Concordo com o Pedro: a cor assentou-lhe mesmo bem!

Eduardo Salavisa disse...

Este espaço é um desafio para ser desenhado. Muito bem resolvido.

Miú disse...

Muito obrigada a todos!

Pedro: não costumo publicar as versões coloridas neste blog porque nunca as pinto "in situ". Só os desenhos são feitos no local, pelo que só esses vêm para aqui.

Abraço a todos

Pedro Alves disse...

Miu, isso não interessa... O próprio fundador do movimento pinta desenhos em casa e um sem numero de Urban Sketchers fazem o mesmo, eu incluído e não é por isso que os desenhos não são publicados. Acho que a regra principal é estar lá e documentar. Os USk fizeram um post sobre um sketcher galego em Vigo que fazia os desenhos em loco e depois pintava em Photoshop no conforto do lar, portanto...

É a minha opinião, este blog iria ganhar imenso com as versões finais dos teus desenhos, desenhos esses que são feitos "in situ".

Miú disse...

A sério que o Gabi Campanario pinta em casa, Pedro? Olha que quase podia jurar que já vi vídeos dele a pintar no local, todo despachado. Mas sim, compreendo o que dizes e fico mais à vontade.

Entretanto, repara que eu não disse que "nunca" publicava as versões coloridas; disse apenas que "não costumo" publicar essas versões aqui... Mas já publiquei algumas vezes. A verdade é que hesito sempre muito se devo ou não pintar — e muitas vezes desagradam-me os resultados. Por outro lado, gosto de mostrar aqui a fotografia tirada in situ com o desenho sobreposto. Um sketcher que muito admiro (o Hugo Costa, que publicou há pouco um livro de NY) faz sempre isso e eu aprecio imenso. Ah, e ainda tenho outro argumento: como costumo ter várias fotografias circunstanciais dos encontros, não quero estar aqui a sobrecarregar um blogue público com coisas minhas, monopolizando. Por isso as mando para o meu blogue, onde ficam mais discretas. ;)

Mas muito obrigada pelas tuas palavras. Vindas de ti valem imenso, pois como sabes ADORO os teus desenhos.

Pedro Alves disse...

Sim claro... Não precisamos de por 5 ou 6 fotos/desenhos no blog, se nos remetermos ao desenho no local e a versão acabada (se é que tem de ser acabada, pode ficar sem cor) é óptimo. O Gabi volta e meia acaba alguns desenhos a posteriori (ele disse isso numa entervista) ou porque começa a chover, ou porque tem mesmo de ir embora, etc... E eu faço o mesmo quando o desenho "pede" que eu faça mais por ele e no processo, faço também por mim porque aprendo. Enquanto eu for aprendendo com um desenho, continuo, caso contrário, paro e fica como estiver. Eu acho que alguns desenhos teus ganham muito com a cor sendo que este, ganhou imenso e como tal, podia estar aqui tb ;)

Muito obrigado, a admiração é mútua ;)

abnose disse...

Também concordo com o Pedro; a versão final merecia ser vista aqui. Ficou excelente! Daqui a um ano estamos novamente lá :)

Miú disse...

Gostei do que disseste, Pedro, sobre ires aprendendo com cada pintura. Cada uma é um desafio que nunca se sabe se conseguimos resolver (falo por mim, claro)! A aguarela tem esse pendor, o da imprevisibilidade

Obrigada, Armando.
Esperemos que sim!