Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

No metro ao vivo

Desenhar na hora de ponta com as pessoas ao lado a verem pelo canto do olho quem eu vou desenhar a seguir. Perdemos completamente o pudor e é uma espécie de performance (desculpem o pretensiosismo). Desenhar sentado, com as pessoas mesmo à frente, sou simulado e finjo que estou a desenhar outra coisa. (a cor é sempre posta depois em casa)



10 comentários:

Pedro disse...

Isto é que é coragem. O verdadeiro urbansketcher!

João Santos disse...

Percebo bem o que dizes. São raras as vezes em que me aventuro a desenhar sentado no metro, normalmente enfio-me na porta oposta à entrada. Mas o segredo é esse mesmo, a desenibição... e acho piada à comparação com uma performance, porque de facto quando depois mergulhamos no desenho entramos como que num transe em que estamos menos atentos à nossa exposição e a caneta agita-se sem essa preocupação.
Os desenhos ficaram fabulosos, captaste muito bem a atmosfera do metro em hora de ponta!

hfm disse...

É preciso coragem mas gosto mesmo dos desenhos.

Leonor Janeiro disse...

Acho que na próxima semana vou andar de metro o dia todo para cumprir #OneWeek100People2018 !
Leonor Janeiro

Fefa disse...

Totalmente despudorado! ;-)
Muito bom!

Fefa

Ana Jacome disse...

Até sinto o "aperto" no metro, oiço a carruagem a arrancar e vejo essas pessoas que "vão na sua" mas são tão nossas quando as queremos "apanhar" nos nossos cadernos!!!

Suzana disse...

Tão bons! De fato é mesmo assim, tipo performance! No metro não consigo desenhar porque faço sempre viagens muito curtas e vou sempre muito carregada mas no comboio já desenhei algumas vezes de pé e a exposição é completamente diferente mas na verdade sou mais do tipo dissimulada eheh!

Manuel Tavares disse...

Gosto bastante do primeiro, muito expressivo!

Eduardo Salavisa disse...

A minha posição preferida também é na porta em frente à entrada. Há dias. Uns conseguimos puxar do caderno outros não.

João Catarino disse...

Esta é que é a verdadeira prova dos nove!